quinta-feira, 10 de março de 2011

mudando um pouco a cada dia


Sinceramente as vezes me sinto como o Brasil na época da ditadura: me ame ou me deixe. Noutras vezes, sinto tanta vontade de chorar que tenho medo que meus olhos saiam boiando nesse mar de água salgada lacrimal. E esse meu dia- dia com tantas coisas acontecendo , coisas estranhas ao meu redor, desfechos desconhecidos curiosos e imprevisíveis que nunca imaginaria que eu iria ter um dia. Brigando com essa situação da qual não posso assumir as rédeas, com meu pensamento de que passa decorado, e dizendo a mim mesma que é fase. Sem essa de que são lágrimas por uma coisa idiota, são lágrimas por mim. Nossa as vezes me da vontade de sumir desse mundo, so de pensar nisso lá vou eu, com algumas lágrimas de quem ainda se importa com alguma coisa, querendo que logo seque, deixando escorrer tudo com força. Depois de tanto tempo achando que eu afastava as pessoas, passei a me aproximar, abrir o sorriso. E quando esperamos e pedimos desesperadamente que alguém apareça na nossa vida, não nos damos conta de que na verdade, pode ser a nossa vez de acontecer na vida de alguém. Porém estou fora, quero descanso, uma calmaria não anunciada, saber de mim para depois descobrir o outro. Que isso dure tempo suficiente, e que eu não ceda ou entre em qualquer túnel sem saída sem estar devidamente protegida. E ainda que viva em desordem interna, consigo progresso, passo a passo, pra não quebrar o que anda frágil e nem prejudicar o que desenvolve com lentidão. Mudando um pouco a cada dia a minha forma de pensar, de agir, de levar e sentir. Se é bom ou ruim, só saberei vivendo, e hoje o que não falta, é determinação para isso. Coloquei sozinha meu trem no trilho e farei funcionar; aproveitar a paisagem, que hoje já não carrego comigo a pressa. È que os outros vão pensar de mim? Que se foda eu estou indo e ser feliz e não voltarei mais..
                         XOXO;


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